Osvaldo Ferreira de Melo

Oswaldo Ferreira de Mello nasceu na ilha de Santa Catarina, Florianópolis, em 1.893 e desencarnou nessa última cidade, no dia 25 de julho de 1.970.

Era filho de tradicional família catarinense chefiada pelo casal João Adolfo F. de Mello e Da. Zélia Caldeira Souto de Mello.

Desde muito cedo concluiu seus estudos no colégio Catarinense, dedicou-se ao serviço público e ao jornalismo, tendo naquela atividade assumido importantes funções, salientando-se as de Diretor-Geral da Assembleia Legislativa do Estado, cargo em que se aposentou em 1.959.

Homem de largos recursos sentimentais e humanitários, dedicou-se aos trabalhos da imprensa, inclusive da imprensa espírita.

Foi redator e diretor de vários jornais de Florianópolis, e assíduo frequentador das páginas de revistas e jornais espíritas que se editam no País.

Participou de numerosas atividades culturais, tendo sido o primeiro membro a ser recebido na Academia Catarinense de Letras.

Espírita convicto e, mais que isso, um grande trabalhador na seara, foi secretário e representante do Estado de Sta. Catarina quando das realizações das gestões que culminaram com a assinatura do Pacto Áureo de Unificação, no Rio de Janeiro, em 5 de outubro de 1.949, do qual resultou a fundação do Conselho Federativo Nacional.

Publicou as seguintes obras: “Heroísmo e Humildade” (novela), “Epístola aos Espíritas” (obra de inspiração mediúnica) e “Sobrevivência e Comunicação dos Espíritos” (relato de suas investigações e experiências no campo da Metapsíquica).

Presidiu durante muitos anos o Centro Espírita Amor e Humildade do Apóstolo, onde exerceu com raro amor e abnegação a mediunidade curadora.

Plasmando a consciência espírita de sua terra, em abril de 1.945, fundava a Federação Espírita Catarinense, construindo sua sede à Av. Mauro Ramos, 305, em Florianópolis, tendo sido seu presidente até 1.968, quando, por motivo de saúde passou o cargo ao Dr. José Antônio S. Thiago.

Todavia, a família espírita catarinense o manteve como Presidente de Honra da Casa Mater do Espiritismo naquele importante Estado sulino.

 

Fonte: Jornal Unificação – outubro de 1974.